top of page
  • Foto do escritorSaúde em Evidência

Combate ao Fumo

Atualizado: 29 de ago. de 2023

O combate ao fumo vem para potencializar as ações nacionais para sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos causados pelo tabaco.


Diga não ao fumo

Conforme a Lei n.º 7488. A partir dessa lei, a população brasileira é informada anualmente para o controle do tabagismo e como ele é um problema de saúde coletiva.


Sim, o tabagismo é uma doença. Ele é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a dependência da droga nicotina, que está presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé. A nicotina, após ser absorvida, vai atingir o cérebro em poucos segundos e liberar substâncias químicas para a corrente sanguínea, levando uma sensação momentânea de prazer e bem-estar. Não é de se estranhar que essa sensação seja viciante, fazendo com que os fumantes queiram o cigarro várias vezes ao dia.


O tabagismo é uma doença, classificado pela OMS como a dependência da droga nicotina, que está presente em qualquer derivado do tabaco

O cigarro mata mais de 8 milhões de pessoas no mundo todos os anos, sendo 7 milhões de fumantes diretos e cerca de 1,2 milhão por exposição ao fumo passivo. Inclusive em época de pandemia, o tabagismo foi um fator que acentuou os riscos para infecções respiratórias e agravamentos desses quadros, incluindo a COVID-19.


O cigarro é a principal causa de morte evitável no mundo e chega a reduzir a expectativa de vida em 20 anos. Além disso, o tabagismo custa mais de 1 trilhão de dólares por ano à economia global e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, o número de mortes relacionadas ao tabaco aumentará de 6 milhões para cerca de 8 milhões anualmente até 2030.


O cigarro é a principal causa de morte evitável no mundo.

O principal efeito adverso do tabagismo, ativo ou passivo, é decorrente da ação de compostos emitidos na forma de gases, oxidantes e pró-oxidantes, gerando radicais livres. Esses radicais livres nada mais são que moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo e que são altamente instáveis e reativos, podendo causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular. Eles podem ser combatidos através dos antioxidantes presentes em alguns alimentos como a cúrcuma, frutas vermelhas, azeite ou linhaça, por exemplo.


Além de aumentar a produção de radicais livres em nosso organismo, a fumaça do cigarro também reduz a concentração de antioxidantes séricos, diminuindo nossa defesa contra o quadro de estresse oxidativo, gerando desequilíbrio e, consequentemente, dano tecidual. Algumas consequências do fumo são:

  • DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);

  • Enfisema pulmonar e bronquite;

  • Envelhecimento precoce;

  • Doenças Cardiovasculares (como a angina e o infarto)

  • Aterosclerose;

  • Câncer de diversos tipos, principalmente o pulmonar, no caso do fumo;

  • Mal de Parkinson;

  • Doenças reumáticas;

  • Úlceras gástricas;

  • Aumento da pressão arterial;

  • Aumento de colesterol;

  • Desequilíbrio emocional;

  • Ansiedade;

  • Dores de cabeça.

O principal efeito adverso do tabagismo, é decorrente da ação de compostos emitidos na forma de gases, oxidantes e pró-oxidantes.

O fato da nicotina causar dependência química faz com que parar de fumar seja uma tarefa um pouco difícil, mas motivos para parar de fumar não faltam. Algumas dicas podem ajudar nesse processo:


Evite ficar perto de outros fumantes - mesmo que tenha que trocar o círculo social momentaneamente.


  • Crie um hábito alternativo - manter o corpo e a mente ocupados vai ajudar a preencher o dia. Tente uma caminhada, ler um livro, ver um filme, jogar algum jogo, passar mais tempo com a família, etc. Quando a vontade de fumar para relaxar bater, outras atitudes podem ser tomadas como mascar um chiclete ou beber vários copos de água;

  • Vá diminuindo gradualmente o cigarro - há quem prefira cortar radicalmente, há quem responda melhor se a diminuição for gradual, uma vez que o corpo está acostumado a receber altas doses de nicotina e parar de uma vez pode gerar abstinência grande. Coloque metas semanais ou mensais e vá diminuindo a quantidade aos poucos, até conseguir ficar sem;

  • Busque apoio da família e amigos - deixe eles cientes da situação e da decisão, a ajuda deles será importante, principalmente nos momentos em que bater a fraqueza ou desmotivação;

  • Cuidado para não substituir um vício pelo outro - isso pode acontecer, mas não é essa a ideia! É normal, pelo menos nos primeiros dias, o fumante se sentir nervoso e inquieto, buscando outras válvulas de escape como a cafeína e o açúcar. Mas de nada adianta deixar o cigarro e se tornar dependente de outra substância. Atenção a isso.

O fato da nicotina causar dependência química faz com que parar de fumar seja uma tarefa um pouco difícil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para ajudar na dependência do tabaco. Se necessário, procure a unidade mais próxima à sua residência.


Não espere chegar em um ponto crítico para remediar. Previna-se, evite o fumo.


_________________________________________________________________

Esse conteúdo foi útil para você? Deixe seu comentário ou dúvidas para continuarmos falando mais sobre esse tema!

18 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page